O começo do fim do intervalo,
da pausa em meus compassos incoerentes
ressonando nas cordas do meu violão.
desafino constantemente
atravessado meu coração
já não bate mais compassadamente
As rimas simples
nunca mais se encaixam
um pulso antes do tempo rasgam
fazem em pedaços folha de papel molhada
pela lagrima dissonante fabricada
que meu coração insiste em não deixar cair
que esse meu sorriso triste revela
que essas linhas tortas não negam
não preciso de ninguém pra me ferir
Esse é um timbre de despedida
Deus me abandonou, estou perdido
diante de mim não há saída
onde está a tonalidade que procuro ?
onde fica o silêncio em meio à minha confusão?